A
Genética Forense teve início quando foram utilizadas pela primeira vez
características genéticas para testes de paternidade, ajudando desse modo numa
investigação judicial. A descoberta do sistema ABO de grupos sanguíneos também
foi útil para o desenvolvimento desta área, que também foi utilizado em testes
de paternidade.
Na década de 1980, descobriu-se regiões altamente variadas de DNA, capazes de
identificar e individualizar uma pessoa.
Apesar
dessa importante descoberta feita pelo cientista Sir Alec Jeffreys ter tido
potencial para o seu uso e desenvolvimento, houve bastante receio quanto à sua
aplicação forense devido a várias dúvidas no que concerne à reproductibilidade e
à confiabilidade dos métodos. Ainda assim, em 1985, Jeffreys apelidou as
características únicas do DNA de uma pessoa de “impressões digitais do DNA”.
Ainda
nessa década, sua técnica foi utilizada oficialmente pela primeira vez na
Inglaterra, nas áreas criminalísticas e de medicina legal e vem mostrando ser
uma ferramenta crucial na investigação criminal e no estudo de vínculo
genético. A medida que o tempo foi passando, a evolução das técnicas e a
relação entre elas contribuiu para que fosse dada mais credibilidade a esta
área e suas técnicas.
Nos
Estados Unidos, Canadá, Japão e Europa, os bancos de dados de DNA tem auxiliado
muito na investigação criminal, e esperamos que se torne realidade no Brasil,
com a criação da nova lei que visa estabelecer um banco nacional de DNA para auxiliar
na elucidação de crimes violentos e instituir uma unidade central de
informações genéticas, gerenciada por uma unidade oficial de perícia criminal.
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